“Neblina Fumaça de água cobrindo a água da lagoa…” (Marijo)
Neste post de nossa viagem de carro ao Atacama, descreveremos nosso retorno à Argentina através do Paso San Francisco. Assim cruzaremos a fronteira Chile – Argentina com destino à Fiambalá na Argentina.
Sua principal atração são as Termas, distante 15 km da localidade. Semelhantemente às Termas de Puritama, há uma gama de temperaturas de água para todos os gostos.
Além disso, conheceremos a Laguna verde. Em suma, uma laguna salobra de águas esmeraldas localizada próxima à fronteira entre os países.
Em resumo, o que veremos neste post?
O que você deve preocupar ANTES de cruzar fronteira Chile-Argentina?
Quais são as condições das estradas Argentinas e Chilenas?
Onde abastecer?
Quais são as atrações no trecho?
Quais os gastos ocorridos?
Qual é o hotel para pernoite em Fiambalá?
Qual o mapa do trajeto para GPS?
Que bom que continuamos juntos! Teremos muito a comentar neste Post.
Quais são as principais características do trecho Bahia Inglesa a Fiambalá?
Distância a percorrer: 557 km;
Cruzamento da fronteira Chile-Argentina – pelo Paso de San Francisco;
Rodovias: : RN60 (AR) e C-360, Ruta 5 e Ruta 31 (CL);
Valor do Pedágio: CLP$ 2.500,00 (Ruta 5)
Atrações: Laguna verde, Termas de Fiambalá (valor: ARS$ 450,00 por pessoa)
Inicialmente iremos até Copiapó, distante 75 km de Bahia Inglesa. Nesse sentido, pegamos a C-360 em direção ao cruzamento com a Ruta 5 e daí até Copiapó. Além disso, existe um único posto de pedágio no trecho, no valor de CLP$ 2.500,00.
Acima de tudo, recomenda-se abastecer o veículo em Copiapó. Em virtude da inexistência de postos até Fiambalá.
Em seguida pegamos a Ruta 31 que nos levará nos próximos 260 km até a Laguna verde. Apesar de asfaltada em sua maior parte, ela apresenta longos trechos em rípio.
Inesperadamente, próximo ao parque nacional Tres Cruces, enfrentamos uma breve nevasca a 4.500m de altitude.
Logo após, passamos pelo Salar de Maricunga, mais um dos Salares que conhecemos no Atacama.
Finalmente chegamos à Laguna Verde. Antes de tudo, está localizada à 4.200 metros acima do nível do mar. Ao passo que sua água de cor esmeralda é originária do degelo nas montanhas e vulcões em seu entorno. Inegavelmente vale sua visita.
O que é necessário fazer antes de cruzar a fronteira?
Antes de mais nada, faça um último check-list dos itens obrigatórios exigidos no Chile e Argentina.
Assim, deve-se verificar:
Lado Chileno:
Documentos do motorista e veículo. Além disso, a Tarjeta Migratória (PDI) e documento Salida y Admision Temporal de Vehiculos
Lado Argentino:
Documentos do motorista e veículo: Seguro Carta Verde, identidade ou passaporte, CNH, e DPVAT;
Equipamento obrigatório do veículo: triângulo reserva, extintor de incêndio;
Posse de alimentos proibidos – por exemplo derivados de leite e carne;
Veículo abastecido – devido a existência de poucos postos de abastecimento na estrada;
Compra de pesos argentinos – não é obrigatório pois a RN60 não é pedagiada até Fiambalá.
Como é o procedimento na fronteira?
Diferente do que ocorreu quando viemos pelo Paso de Jama.Com efeito, os postos de controle entre os países ficam em prédios separados.
Em primeiro lugar, somos parados no posto fronteiriço do lado chileno. Neste momento, apresentamos os documentos pessoais e do veículo para fiscalização. Principalmente a Tarjeta Migratória (PDI) e o documento Salida y Admision Temporal de Vehiculos.
Logo depois nos dirigimos ao Paso San Francisco, distante 3 km do posto chileno.
Primeiramente, foi realizada a conferência habitual dos documentos pessoais e do veículo.
Em seguida, recebemos novos documentos a serem apresentados na nossa saída do país. Não só a Tarjeta Migratória Argentina como também um documento da aduana registrando o veículo. No entanto, nenhum deles foi emitido quando entramos na Argentina a partir de Foz do Iguaçu.
O que esperar da RN60 do Paso San Francisco até Fiambalá?
Assim que terminou os trâmites burocráticos, pegamos a RN60 com destino à Fiambalá. Em suma, seriam mais 200 km em uma rodovia bem conservada e sinuosa, , mas sem postos de abastecimento. Além disso não observamos postos policiais e de pedágio. A saber, o limite de velocidade é de 100 km/h.
A chegada em Fiambalá. Onde se hospedar?
Finalmente chegamos no meio da tarde em Fiambalá. Como estava em baixa temporada, a maioria das pousadas encontravam-se fechadas. Então escolhemos para pernoite a Hospedaria Las Termas, no centro do povoado.
Como conhecer as Termas de Fiambalá?
As Termas de Fiambalá estão localizadas à 15 Km da localidade, através da RP156. Em resumo, é um complexo de águas termais terapêuticas, com 14 piscinas entre 28º e 51º. O valor da entrada é de ARS$ 450,00 por pessoa. Não só possui bar com restaurante, como também vestiários e chuveiros.
Assim concluímos a fase 7 da nossa viagem de carro ao Atacama.
No Blog, você encontra o registro de todas as fases desta aventura. Por isso não deixe de acessar!
Nos próximos posts descreveremos com detalhes todas as atrações de Cafayate, no noroeste da Argentina.
Te espero lá!
E você, já conheceu alguma terma semelhante a Fiambalá? Conte aqui prá gente.